quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Vício

O Maurício escreve sobre Dependência e eu escrevo sobre o outro lado da moeda, o que causa a dependência; o vício.

Vício (do latim "vitium", que significa "falha ou defeito" )

Seu oposto é a virtude.

Virtude (do latim "virtus" que significa, "força")

Ou seja, o vício pode ser considerado uma fraqueza, já que ser forte é uma virtude.
No entanto, qual é a diferença entre fraqueza e necessidade?
Existe uma linha tênue que separa as duas coisas, já que muitos por deficiências biológicas ou sociais desenvolvem vícios, aí então está a fraqueza, que pode vir de ser estruturalmente mais fraco do que os demais, ou de simplesmente fraquejar cedendo ao vício.
Nada simples, um pouco confuso, mas bem direto!

Todo viciado tem que ter força de vontade para vencer os efeitos da abstinência, e todos eles podem viver sem serem dependentes de seu vício para ficar "bem", "alegres", "descolados", "acordados", "dormindo", "sem dor"... Mas nem sempre querem, e nem sempre precisam se livrar dos seus pequenos (ou grandes) vícios.

Eu sou viciada em muitas coisas (chocolate, açúcar, música, coca-cola...), mas tem coisas que não me permito desfrutar pouco mais do que o normal, por que sei que minhas fraquezas me fariam abusar e me viciar.

Como os genes para o câncer, algumas pessoas tem mais deles e por tanto maiores chances de terem a doença; algumas pessoas são biologicamente ou socialmente mais suscetíveis a vícios.
Por esta razão não culpo certas pessoas por terem certos vícios, as culpo sim, por manterem o vício quando não lhes faz bem, mas se as faz bem, e não faz mal a mais ninguém, e elas sabem as conseqüências de seus vícios, por que interferir?

Compreensão é tudo nessa vida (...)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sobre Escrever...

Às vezes sinto uma vontade súbita de escrever,
Nem sempre é pra dizer aluma coisa coisa de início, mas sempre muito é dito até o final. Não importa qual final, pode ser um parágrafo, uma frase, uma única palavra que pode dizer tudo, ou nada, a quem lê o que escrevo.

Quando escrevemos, o texto ganha vida e sentido próprio e se apresenta a outras pessoas, da maneira que lhes convém; cada um considera aquele texto relevante ou irrelevante segundo a identificação com o que está escrito, conforme o sentido que lhes tem.

É um prazer poder escrever, e gratificante conseguir tangibilizar em palavras meus pensamentos, e até alguns sentimentos.
Não tenho lá muita aptidão para coisas técnicas e teóricas, aí então, faço o uso de metáforas e faço-me entender assim.
Não concordo eternamente com as coisas que escrevo, mas aprendi a guardar tudo pois aquela maneira era minha verdade e opinião naquele momento.
Não sei dizer se existem técnicas que verdadeiramente te façam escrever bem, mas é certo que existem milhares de formas de se fazer entender, e uma delas é seguir um padrão, ou o padrão de quem vai te julgar (como acontece no vestibular).

Nestes anos de muita escrita eu por vezes busquei um padrão, um estilo literário, uma concepção artística, mas quer saber? Quem rotula assim nossas obras são os críticos, e não nós mesmos. Pessoas só se interessam em dizer "como" ou "o quê" são, quando querem se fazer entender, ou serem entendidas (não, não é mesma coisa).

Fico feliz em ter por perto pessoas que valorizam a leitura e a escrita, como eu. Amor não tão declarado aos quatro ventos, mas cuidadosamente conservado, à sete chaves.

Agradeço a vocês por isso.



Nota:
Agora estou postando nesse blog aqui também,
http://despertarmagico.blogspot.com/
Entrem, leiam, fiquem a vontade e comentem, é claro!



Obrigada pelos comentários, eu a-d-o-r-o! :)