domingo, 13 de setembro de 2009

Black Holes and Revelations

Qual é a realidade que criamos para nós mesmos?

Todos os dias precisamos lutar contra 'O Inimigo',
Sempre há aqueles que nos dizem que não vamos conseguir, que não sabemos o que fazemos, ou que não sabemos quem somos, que dizem que o que estamos planejando não vai dar certo, que somos loucos, irresponsáveis, desequilibrados, ingênuos demais, pobres demais, jovens demais, ou o que quer que seja, de menos.
Uma coisa eu estou aprendendo com esses evangélicos que se proliferam ao nosso redor; a Força da Palavra está do nosso lado.

Eu estou cansada de evitar a batalha, estou cansada de não intervir no mundo, estou exausta por tentar não gritar em nome do que Eu Acredito, calando a minha palavra verdadeira, e esplanando coisas sem sentido.

Me tornei cética, pálida, sem esperanças, sem voz
Me esqueci de quem sou e do que sei, numa esperança vã de ser condescendente
Eu quero virar a mesa, o jogo, o mundo; eu sou assim.

E daqui por diante eu retomo as rédeas da minha vida,
Nada de ser como o vento num labirinto,
Eu serei como a água que flui, no melhor sentido.

Mas a água que flui não para,
Mas a água que flui tem o ímpeto da correnteza, e é volátil como o ar
Não se pode segurar com as mãos, pois escorrega
E não se pode expor sem que evapore,
Mas volte, em forma de chuva.


- E quem está na chuva é para se molhar, não é?


"All hopes and expectations
Black holes and revelations" ♪