Seria bom se a vida tivesse uma moral ao final, uma moral que concluísse o que toda nossa existência significou, algo que deixássemos para as próximas gerações, mas não é assim, nem no início, nem no meio, nem no fim. Não temos um roteiro, não sabemos que estilo literário nossa vida pode se tornar; romance, ficção científica, ação suspense, dramalhão mexicano, ou novelinha (quase) perfeita do Manoel Carlos, onde pobre, só é pobre porque usa roupa estampada!
Procuramos respostas para solucionar nossos problemas, procuramos o lado bom das coisas ruins que nos acontecem, e esta é nossa moral, o que fazemos com o que nos acontece na vida, e esta moral é um hábito (assim como a etimologia da própria palavra, que vem do latim mores [costumes], já diz), que pode ser repetido infinitas vezes apenas porque assim foi feito muitas vezes, sem se contestar o por quê de agirmos dessa forma.
Nossa existência se justifica em si própria, se preocupar com algo transcendental pode nos levar a uma utopia de que o mundo é justo, mas não é. O que aprendemos, usamos em nossas existências, e a moral da história nesse caso, é a conduta que seguimos ao longo de nossas vidas.
Moral da história... Qual é a moral da sua vida?
"Se não tem respostas para suas perguntas, é porque não está fazendo as perguntas certas"