quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sub cutâneo

Como é estar em minha pele?
Como é ser parte interior do que que parece ser por fora?
O que é não ser um corpo?

Sou eu,
Que respiro de dentro pra fora,
Mas que falo de fora pra dentro, quando penso na maneira que devo falar pra alguém ser capaz de me entender

Os impulsos magnéticos que formam meus pensamentos não querem saber de palavras,
Sou mulher, quero ser compreendida no silêncio, e em silêncio eu quero ficar,
sem discutir a relação ou falar sobre contas a pagar.

A solidão me abraça,
É não dar a mão a ninguém quando estou no meio da multidão,
É ser só eu, e só eu me ferir, só eu para sorrir, só eu com a minha própria preocupação em existir.

3 comentários:

Maurício Costa disse...

Manter o individual e subjetivo, independente do quanto queime, arda ou outra coisa qualquer...
Nada pode ser maior!
Mas os dias parecem séculos, qndo a gente anda em círculos.

Daniel Braga disse...

Lindo, amei... arrasa... só vc vai sorrir, só vc vai sentir, só vc poderá se ferir.
Eu andaria em circulos se o caminho valesse a pena. Think about it.

Pan disse...

E não é o que importa? Ser importante para si?


=*